quarta-feira, 25 de novembro de 2009

...a música desse momento


FATAL - RPM
Composição: Paulo Ricardo

Não fale de amor
Não diga bobagem
Não prometa o que não vai cumprir

Eu já sei de cor
Toda essa viagem
E sei que não é fácil decidir

Mas seja o que for
Tome cuidado
Aparentemente não faz mal

Brincar de amor
Mas é complicado
E qualquer erro pode ser fatal

Não fale demais
Não se desespere
Tudo tem a hora e o lugar

Não volte atrás
Agora,espere
Procure aprender como se faz

Ressignificando... - Por: Lígia Rosso


Momento crucial este que estou passando. De uma maneira brusca tudo o que parecia muito certo na minha vida se transformou...sabe aqueles estragos que os tornados fazem? Pois é...foi mais ou menos isso que me aconteceu. Falta de grana a gente dá um jeito, trabalho a gente se vira também, saúde - sempre que possível - a gente cuida. Mas as coisas do coração...bah, essas são complicadas. Acredito que amor se constrói com o tempo, convivência e diálogo. Acredito em lealdade, vínculos fortes, vidas compartilhadas. Ahh...acredito em tantas coisas que quase ninguém mais acredita que estou começando a acreditar que nasci na época errada mesmo. Nessa modernidade líquida, onde tudo começa e acaba tão rápido, pessoas como eu se tornam antiquadas, fora de moda. Fazer o que né...se eu for diferente não serei eu - acreditem, caros leitores - pago um alto preço por ser eu mesma.

sábado, 21 de novembro de 2009

... - Por: Lígia Rosso

É no silêncio que
minha voz interior
agora fala.
Perante a fragilidade emocional do momento
meu olhar se perde por um instante
e meu consolo
é de que preciso seguir adiante.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Alegrias alegres - Por: Lígia Rosso

Foto: eu, feliz da vida, no Beto Carrero - dez./2008


Dias assim assim,
seguindo os ponteiros do relógio
enlouquecidos plim, plins...

Queria algumas pessoas
mais perto de mim,
mas as distâncias
são alimento
de doces lembranças.

Não posso exigir que tu me tragas felicidade...
Primeiro tu deves sentir a alegria,
jamais poderás semear no outro
o que não tens nem em ti.

É por isso que
eu volto a sorrir
como por muito tempo fiz...

Minhas pequenas (grandes) alegrias
riquezas interiores sem fim!

Ah...minhas alegrias
são alegres por simplesmente existirem!
São tão simples e sutis:
um dia chuvoso, uma flor colorida -
A risada sincera da gurizada,
um abraço carinhoso
e a força de quem segue sua jornada.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

As borboletas - Vinícius de Moraes

"Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas


Borboletas brancas
São alegres e francas.

Borboletas azuis
Gostam muito de luz.

As amarelinhas
São tão bonitinhas!

E as pretas, então…
Oh, que escuridão! "







IMAGEM DO DIA...

...

domingo, 8 de novembro de 2009

A morte devagar - Martha Medeiros


Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.
Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.

Hoje quero sorrir como uma criança...

...conto de fadas, imaginação, alegrias e mais nada!!

Vida, vida... - Por: Lígia Rosso

Foto: pôr-do-sol no Guaíba - Porto Alegre/RS - Janeiro/2009

...me ensina a te viver.
Me conta teus segredos.
Afasta de mim esses medos.
Vida...há tanto tempo
simplesmente te desejo!






sábado, 7 de novembro de 2009

A entrega - Por: Lígia Rosso

Por vezes é
difícil entregar-se
aos braços
do infinito,
aos sentimentos
que nem sei se acredito.
...
mais arriscado ainda
é a entrega do
coração a alguém
que surge
assim, assim.

É dessa loucura
que se vive a vida...
e agora te entrego
esses sentimentos
sinceros,
com toda paixão.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Bom dia! - Por: Lígia Rosso

...suavidade
felicidade,
energia sutil imundando minha alma
e bordando meus passos por aí.
Ah...te desejo só luz e paz.
Que teu dia seja
tão leve quanto a brisa num dia primaveril,
regado por doces risadas de criança
e nuvens de chuva brincalhonas no céu.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

...

CRIAR VÍNCULOS É FÁCIL...
DIFÍCIL MESMO,
É MANTÊ-LOS!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Mendigos do amor... - Por: Lígia Rosso

Mendigar comida
já é triste...
Mas, não há dor maior
do que ter caviar no jantar
e mendigar por amor todos os dias!

Tem mendigos do amor
espalhados por aí.
Eu os percebo pelo olhar vazio:
almas doentes, carentes...
Estão cobertas de grifes e marcas
para manter a farsa
e tocar a vida em frente!

Mendigos do amor
aprendam, por favor:
amar é sentimento sublime -
não se pede -
se sente...
ou ele há ou nunca existiu.

O amor é extremista
e pode sumir tão rápido
quanto surgiu!

domingo, 1 de novembro de 2009

Reflexões do feriadão...


Aproveitei o feriadão para colocar em dia essa minha vida maluca (meu quarto estava um caos). Acabei refletindo mais do que devia também!! Li pela segunda vez o clássico "O Pequeno Príncipe" - a primeira leitura foi quando eu estava no 2º Grau. Me emocionei a cada página lida, me senti um pouco de alguns personagens e me questionei sobre muitas coisas...Ando meio cansada de alguns discursos que andam por aí e concordo plenamente com a raposa - personagem do livro - em seu diálogo emocionante com o Pequeno Príncipe. Trechos como este são um puxão de orelhas em todos nós: "- A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa. - Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma."(p.69). Nem sempre percebemos que as rosas que vivem em nossos jardins são únicas simplesmente porque foram cativadas e nos cativaram também - e isso faz toda diferença, apesar de nossas rosas parecerem tanto com as demais! Ah queridos leitores desse blog, me permitam dizer que concordo plenamente com o Pequeno Príncipe quando ele manifesta que "as pessoas grandes são de fato muito estranhas" - somos estranhos sim e pelo medo de sermos chamados de bobos, esquecemos da criança interior que carregamos dentro de nós mesmos, a sufocamos com a desculpa de que precisamos ser normais. Fica aí a pergunta do final de feriado: afinal de contas, o que é ser normal? Também sugiro a leitura dessa obra profunda e tão bela.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...