domingo, 29 de março de 2009

Tenha uma linda semana...

Foto: amanhecer na praia de Camboriú - SC - dezembro/2008
"Ninguém é superior, ninguém é inferior e tampouco ninguém é igual. Cada um é único.
A vida está fluindo, é um rio, um fluxo constante. As pessoas consideram-se estáticas. Somente coisas são estáticas, somente a morte é imutável; a vida está constantemente mudando. Mais vida - e mais mudança. Vida em abundância - e uma tremenda mudança a cada momento." - Osho

Cosmos... - Por: Lígia Rosso


Fotos: minhas tatuagens cósmicas feitas em 2009 (by Deleon Tatoo) -
duas estrelas no braço esquerdo representando meus pais e uma no braço direito (representando minha vida).


Sou prima-irmã do sol,
parente das estrelas mais distantes,
afilhada da lua.

Sinto a força do cosmos
nessas noites estranhas...
Viajo, algumas vezes sem rumo,
pegando carona em alguma constelação.

Qualquer dia
quero voltar para a verdadeira morada
onde o espírito é luz cósmica
poeira luminosa na estrada galáctica da evolução.

sábado, 28 de março de 2009

Reflexões...


Eu sei, mas não devia...

"Eu sei que a gente se acostuma.
Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.

Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.

A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma."

- Marina Colasanti -

Sábias palavras...

Canção da Mulher que Escreve
(Lya Luft)

Não perguntem pelo meu poema: Nada sei do coração do pássaro
Que a música inflama.
Não queiram entender minhas palavras:
Não me dissequem, não segurem entre vidros

Essas canções, essas asas, essa névoa. Não queiram me prender como a um inseto
No alfinete da interpretação:Se não podem amar o meu poema, deixem
Que seja somente um poema.
(Nem eu ouso ergue-lo entre meus dedos e perturbar a sua liberdade).

domingo, 22 de março de 2009

Mensagem para essa semana...

"A pedra em nosso caminho
O distraído nela tropeçou...
O bruto a usou como projétil...
O empreendedor, usando-a, construiu...
O camponês, cansado da lida, dela fez assento...
Para meninos, foi brinquedo...
Drumond a poetizou.
Já, David matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra,mas no homem!
Não existe pedra no seu caminho
que você não possa aproveitar para o seu próprio crescimento.
Cada instante que passa é uma gota de vida que nunca
mais torna a cair,
aproveite cada gota para evoluir..."

Concurso Literário da Casa do Poeta de Santiago - Informe-se!

sábado, 21 de março de 2009

...sábias palavras desconhecidas...

Foto: escultura linda que tenho no meu quarto...para mim ela revela o sentido do puro e verdadeiro amor.

"O amor só é lindo,
quando encontramos alguém
que nos transforme no melhor
que podemos ser."

Trecho do livro 'O Vendedor de sonhos' - Augusto Cury

"Sou apenas um caminhante
Que perdeu o medo de se perder
Estou seguro de que sou imperfeito
Podem me chamar de louco
Podem zombar das minhas ideias
Não importa!
O que importa é que sou um caminhante
Que vende sonhos para os passantes
Não tenho bússola nem agenda
Não tenho nada, mas tenho tudo
Sou apenas um caminhante
À procura de mim mesmo.
"

Imagem do dia...

Olhe com os olhos da alma.
Sinta essa paz em seu coração!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Mensagem do dia...

"Não penso muito sobre o futuro porque o futuro nasce do presente. Se pudermos cuidar do presente, estaremos cuidando do futuro. O futuro não virá do nada; ele vai surgir deste momento. Se este momento é belo, silencioso, o próximo momento será necessariamente mais silencioso,..." - Osho

quarta-feira, 18 de março de 2009

...minhas janelas - Por: Lígia Rosso




...na janela do meu quarto
recebo o sol,
acordo os meus sonhos
e debruço minhas esperanças.

Quando criança queria pular janelas.
...hoje fico com medo de fechar algumas portas!

Janela, meu ritual matinal,
me desvendo um pouco todos os dias
ao abrir não só as janelas,
mas minha alma...enfim.


domingo, 15 de março de 2009

É no silêncio das noites de lua cheia... - Por: Lígia Rosso


...que me perco em meus labirintos interiores
para me reencontrar no dia seguinte.
E se numa noite dessas eu me perder dentro de mim?
Ficará tudo, silenciosamente,
assim!

Palavras de Mario Quintana...

"É preciso algo que nos preocupe
Para acabar com a monotonia.
Briga com a sogra, duvida
De tua vida, de Deus, de tudo,
Das próprias coisas que melhores julgas,
Porque, na verdade,
Não há nada mais chato na vida
Do que um cachorro sem pulgas..."

quarta-feira, 11 de março de 2009

MUITO OBRIGADO!

Quero agradecer ao meu amigo poeta e blogueiro, EDUARDO MAURICIO POISL, do blog UMA PÀGINA PARA DOIS (http://edupoisl.blogspot.com/) por ter publicado um de meus poemas em seu blog. Muito obrigado Eduardo!

...um lugar, um momento...


TEMPO...

...uma canção para embalar essa quarta-feira (linda!)

CERTAS COISAS
Lulu Santos
Composição: Lulu Santos / Nelson Motta


Não existiria som
Se não houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não fosse a escuridão

A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...

Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...

Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz.
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...

A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...

domingo, 8 de março de 2009

Seleção de pensamentos para este início de semana...


"Estou sempre alegre - essa é a maneira de resolver os problemas da vida.
Charles Chaplin
Possua um coração que nunca endurece, e um toque que nunca magoa.
Charles Dickens
A vida é maravilhosa se você não tem medo dela.
Charles Chaplin
A alegria é uma rede de amor com que podereis capturar os outros.
Madre Teresa de Calcutá
Consideras pouco motivo para alegria, ter desfrutado a luz do sol, ter vivido a luz da primavera, ter amado, pensado e criado?
M.Arnold "

...perdão - Por: Lígia Rosso


Que Deus possa perdoar aqueles que não sabem amar:
a si mesmo,
ao mundo
e as pessoas.

E todo perdão é necessário
para nossa Terra tão doente
carente de verdades,
repleta de maldades.


sábado, 7 de março de 2009

Ser mulher guerreira, independente...mas sem perder a essência da nossa alma: SENSIBILIDADE. Um abraço afetuoso, dia 08 de março é todo nosso!


Mensagem do dia...

"Uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja inteira aparência é de tal beleza que não deixa possibilidade para admirar as partes isoladas." - Autor Desconhecido -

FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER!

sexta-feira, 6 de março de 2009

... - Por: Lígia Rosso

Ficam apenas as entrelinhas
no início deste dia.
Lacunas que precisam ser completadas,
amores que precisam ser vividos,
lembranças que ainda serão esquecidas.
Sorrisos.
Algumas lágrimas.
Vida!

TENHA UM BOM DIA!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Recordando um poema...

Hoje resolvi postar um poema que escrevi em 2005 o qual faz parte da Coletânea de Poemas - Santiago "Terra dos Poetas" publicado em 2006, espero que você goste!

ESTAÇÃO SAUDADE... – 2005 - Lígia Pinto Rosso

Dentro da minha alma
tem uma estação chamada Saudade,
nela chegam e partem lembranças de todas as minhas idades...

Saudade de comer pitanga,
correr, pular livremente e
receber o abraço do meu avô, assim, todo contente!
Saudade de viajar de caminhão com meu pai,
e me deliciar com a ambrosia que a mãe fazia.

Às vezes, choro por dentro quando desembarco na estação Saudade...
que vontade de mudar o relógio do tempo,
ir brincar de sapata e dar risada com a gurizada!

Parecia que o calendário andava devagar...
e as horas eram preguiçosas!
Tempos bons aqueles de brincar de roda e fazer bolo de chocolate com barro.
O que me consola é que tenho
bem escondida numa das esquinas do meu ser,
a estação Saudade onde, de vez em quando,
gosto de descer!
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