segunda-feira, 25 de junho de 2007

Livros e Chuva - escrito em 11/06/2007



Hoje choveu muito, típico dia de outono...Clima perfeito para ficar em casa curtindo um bom livro ou tomando chocolate-quente na companhia de alguém que a gente gosta.
Mas, nossa rotina acelerada de trabalho e estudo - o que é considerado normal para o jeito moderno de 'ser', onde tudo acontece muito, muito rápido - os momentos descritos acima soam como um grande 'luxo' ou ociosidade pura.O que é uma lástima, pois aos poucos, estamos perdendo o elo com tudo aquilo que há de mais lindo e pleno na vida: a simplicidade e a singularidade das coisas, das pessoas e de tudo o que nos rodeia.
Acredito que, mesmo em meio a tantas ocupações e compromissos diários, precisamos cultivar um olhar especial perante a vida, procurando não desperdiçar pequenos instantes que podem se tornar inesquecíveis, porque é na simplicidade que moram as verdadeiras alegrias, aquelas que ficarão eternizadas em nossos corações.
E quando falo em simplicidade, não falo em descuido, pouco caso ou mau gosto... falo em algo profundo, que, se vivenciado com alma e coração abertos, podem transformar nosso jeito de viver. Então, não seremos mais escravos das futilidades contemporâneas nem dos paliativos da alma disponíveis em qualquer esquina ou canal de televisão. E, foi entre um pingo e outro de chuva que comecei a rascunhar este texto...Livros e chuva...chuva e livros... em meio ao meu corre-corre de hoje, parei para pensar um pouco em tudo isso.
Chuva de idéias, um relâmpago na escuridão...e repentinamente estou revendo a vida como quem observa as gotas de chuva escorrendo na vidraça.

POR: Lígia Pinto Rosso
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