Insustentável Dualidade da Vida
Aplausos, aplausos
Muitos aplausos,
Fecham-se as cortinas.
Os aplausos somem no ar
Sai de cena o artista
A vida real recomeça.
Ando pelas ruas movimentadas
Passo pelos bares lotados
Milhares de pessoas ao meu redor
E eu dentro de minha solidão
Em nenhum daqueles rostos
Encontro quem procuro
Sento em uma mesa qualquer
Procuro esquecer de mim.
Alegro-me ao pensar que amanhã
Quando novamente abrirem-se as cortinas
Terei aplausos e serei feliz,
Sempre a espera de ver-te
Sentada na primeira fila.
Por: Rogério Madrid (poeta santiaguense, atualmente reside em Porto Alegre/RS - autor da obra recém-lançada OLHOS ENDIABRADOS)
Aplausos, aplausos
Muitos aplausos,
Fecham-se as cortinas.
Os aplausos somem no ar
Sai de cena o artista
A vida real recomeça.
Ando pelas ruas movimentadas
Passo pelos bares lotados
Milhares de pessoas ao meu redor
E eu dentro de minha solidão
Em nenhum daqueles rostos
Encontro quem procuro
Sento em uma mesa qualquer
Procuro esquecer de mim.
Alegro-me ao pensar que amanhã
Quando novamente abrirem-se as cortinas
Terei aplausos e serei feliz,
Sempre a espera de ver-te
Sentada na primeira fila.
Por: Rogério Madrid (poeta santiaguense, atualmente reside em Porto Alegre/RS - autor da obra recém-lançada OLHOS ENDIABRADOS)