molham meus pés
e me fazem pensar
nas chuvas interiores
que a tudo querem transformar.
Represas interiores,
construídas
para acomodar meus temores,
foram levadas pelas constantes enchentes...
Cá estou,
desprotegida,
sem represas interiores,
sem muralhas.
E essa chuva não quer cessar!
Tal qual as emoções,
antes sufocadas,
que agora teimam em se expressar.
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